Foi com alguma admiração que abri o e-mail referente a novas informações sobre o partido criado Manuela Magno, isto porque já na altura da sua candidatura às Presidenciais de 2006 contribui com a minha assinatura quando esta Senhora me interpolou por volta das 23h00 de uma sexta-feira, salvo erro, quando tinha decido ir tomar um café com amigos. Da curta conversa que tive na altura com a pessoa que dava a cara pelo PRC fiquei bastante admirado com a “sua força de querer mudar”. É de saudar esta iniciativa de requerimento de inscrição do PRC junto do Tribunal Constitucional. Numa altura em que parece existir uma “a crise de valores” dos partidos políticos com assentamento na AR, existe junto da sociedade civil uma descrença quase total na Democracia Representativa. A existência de um novo partido com novas ideologias, novos valores, que dê voz aos eleitores (sim porque no fundo é precisamente disto que se trata, uma vez que os nossos dirigentes políticos parecem esquecer o facto de que se estão no lugar que ocupam é muito em graça ao eleitorado que neles votou) que promova a “participação directa e activa dos cidadãos na vida democrática”, que diminua a distância entre os partidos políticos e o comum cidadão é algo que merece todo o nosso apoio. Não quero de alguma forma politizar a questão, mas espero que toda esta iniciativa não fique por concretizar, já que dependendo de mim terá todo o meu apoio. Ainda hoje, quando ouvi na TSF um fórum que tenho vindo a acompanhar sempre que posso, onde se debatia o novo aumento dos combustíveis. Notei existir por parte dos participantes quase que “um chamamento de atenção ” ao Governo de que os portugueses não estão contentes com as politicas adoptadas pelo Sr. Engenheiro Sócrates. Certo é que a maioria dos participantes estava ligada a empresas rodoviárias de transportes de cargas, mas o descontentamento na minha modesta opinião é geral. O Português continua a ser aquele povo de “Brandos Costumes”. Apesar desta inquietude, continua a dizer que está tudo bem; a esta característica soma se a meu ver uma outra que é apatia deste nosso povo. Povo este que outrora lutou afincadamente pela Liberdade, hoje limita-se a encolher os ombros face às políticas adoptadas pelos órgãos da Democracia. De tarde, mais uma vez através da rádio, ouvi um pouco do final do debate do Parlamento, onde o Sr. Engenheiro é chamado a dar resposta às perguntas dos diversos Partidos presentes na Assembleia e ao Pais. Apesar de não ter tido oportunidade de ouvir tudo o que o nosso Governante tinha para dizer, consegui chegar a uma pequena conclusão; parece existir em determinados cargos governamentais, uma ideia de “inexorabilidade”. Responde-se arrogante e hipocritamente às perguntas formuladas; e muitas vezes contornam-se apenas as questões, como se de uma rotunda se tratasse… Resta finalizar dizendo que este é um passo importante para uma mudança no panorama político português. Espero que ao mudar-se os partidos, também se mudem as mentalidades….
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Foi com alguma admiração que abri o e-mail referente a novas informações sobre o partido criado Manuela Magno, isto porque já na altura da sua candidatura às Presidenciais de 2006 contribui com a minha assinatura quando esta Senhora me interpolou por volta das 23h00 de uma sexta-feira, salvo erro, quando tinha decido ir tomar um café com amigos.
Da curta conversa que tive na altura com a pessoa que dava a cara pelo PRC fiquei bastante admirado com a “sua força de querer mudar”.
É de saudar esta iniciativa de requerimento de inscrição do PRC junto do Tribunal Constitucional.
Numa altura em que parece existir uma “a crise de valores” dos partidos políticos com assentamento na AR, existe junto da sociedade civil uma descrença quase total na Democracia Representativa.
A existência de um novo partido com novas ideologias, novos valores, que dê voz aos eleitores (sim porque no fundo é precisamente disto que se trata, uma vez que os nossos dirigentes políticos parecem esquecer o facto de que se estão no lugar que ocupam é muito em graça ao eleitorado que neles votou) que promova a “participação directa e activa dos cidadãos na vida democrática”, que diminua a distância entre os partidos políticos e o comum cidadão é algo que merece todo o nosso apoio.
Não quero de alguma forma politizar a questão, mas espero que toda esta iniciativa não fique por concretizar, já que dependendo de mim terá todo o meu apoio.
Ainda hoje, quando ouvi na TSF um fórum que tenho vindo a acompanhar sempre que posso, onde se debatia o novo aumento dos combustíveis. Notei existir por parte dos participantes quase que “um chamamento de atenção ” ao Governo de que os portugueses não estão contentes com as politicas adoptadas pelo Sr. Engenheiro Sócrates. Certo é que a maioria dos participantes estava ligada a empresas rodoviárias de transportes de cargas, mas o descontentamento na minha modesta opinião é geral. O Português continua a ser aquele povo de “Brandos Costumes”. Apesar desta inquietude, continua a dizer que está tudo bem; a esta característica soma se a meu ver uma outra que é apatia deste nosso povo. Povo este que outrora lutou afincadamente pela Liberdade, hoje limita-se a encolher os ombros face às políticas adoptadas pelos órgãos da Democracia.
De tarde, mais uma vez através da rádio, ouvi um pouco do final do debate do Parlamento, onde o Sr. Engenheiro é chamado a dar resposta às perguntas dos diversos Partidos presentes na Assembleia e ao Pais. Apesar de não ter tido oportunidade de ouvir tudo o que o nosso Governante tinha para dizer, consegui chegar a uma pequena conclusão; parece existir em determinados cargos governamentais, uma ideia de “inexorabilidade”. Responde-se arrogante e hipocritamente às perguntas formuladas; e muitas vezes contornam-se apenas as questões, como se de uma rotunda se tratasse…
Resta finalizar dizendo que este é um passo importante para uma mudança no panorama político português. Espero que ao mudar-se os partidos, também se mudem as mentalidades….
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