quinta-feira, 29 de maio de 2008

CONTRA A RESIGNAÇÃO

E PELA TRANSPARÊNCIA NOS PREÇOS!!!

BOICOTE TOTAL NOS DIAS 1, 2 E 3 DE JUNHO.

NÃO ABASTEÇA EM NENHUM POSTO!

quarta-feira, 28 de maio de 2008

Declaração Universal dos Direitos Humanos-60º aniversário

Em 1948, foi dito na Declaração Universal dos Direitos Humanos que todos os seres humanos têm o direito à vida, à liberdade e à segurança. O ano passado, porém, 1252 pessoas foram executadas pelos seus próprios governos, em 24 países. Ainda há pessoas torturadas em 81 países e julgamentos injustos em mais de 50.

PIQUETES NOS DIAS DE BOICOTE

PUBLICADO NO CORREIO DA MANHÃ

A ex-candidata presidencial Manuela Magno está a desenvolver esforços para que nos dias 1, 2 e 3 de Junho, para os quais está a ser divulgado um boicote ao abastecimento de combustível, haja nos postos piquetes para informar os consumidores.

"As pessoas estão revoltadas com os aumentos e é importante ter alguém a explicar o porquê de não abastecer naqueles dias", disse ao CM a professora universitária. "Só se a adesão for em massa terá repercussões junto das petrolíferas", acrescentou.

SEJA UM DOS VOLUNTÁRIOS NO DIA 2 DE JUNHO.

ENTRE EM CONTACTO CONNOSCO!

terça-feira, 27 de maio de 2008

APELO

A acção conjunta dos consumidores pode fazer baixar os preços dos combustíveis!

Publicado exactamente há 4 anos!!!

Boicotes agendados para Junho

Publicado no dia 27 de Maio de 2008, no NOTÍCIAS DA MANHÃ

Boicotes agendados para Junho:

O aumento do preço dos combustíveis está a motivar a organização de boicotes ao abastecimento nos postos de revenda nos três primeiros dias de Junho, com o objectivo de diminuir os lucros das empresas. Um dos apelos ao boicote, que há semanas circula na Internet, pede aos automobilistas para não comprarem combustível nos postos da Galp, BP e Repsol nos dias 1, 2 e 3 do próximo mês. “Vamos fazer a diferença!”, “Juntos teremos força para baixar os lucros destes gigantes”, diz o texto do pedido de boicote referindo-se às três empresas que dominam quase todo o mercado nacional. Os autores deste apelo sugerem a utilização de combustíveis de outras gasolineiras.

Um outro pedido de boicote é promovido pela ex-candidata presidencial Manuela Magno, que apela a todos para não colocarem combustível nos primeiros três dias de Junho... mas em qualquer posto. A professora universitária e líder do Partido Respublica e Cidadania (força política que, neste momento, está a recolher assinaturas com vista a poder ser oficializada pelo Tribunal Constitucional) explicou à Lusa que o boicote se deverá estender a todos os postos, dado que a quase totalidade é abastecida pela refinaria da Galp. Na opinião de Manuela Magno, “seria já muito importante e muito significativo” se as quebras nas vendas de combustíveis rondassem, em média, os 50 por cento por dia. “Há razões para [as pessoas] aderirem massivamente ao protesto. É inaceitável que não haja uma explicação cabal que justifique o elevado preço dos combustíveis nem uma explicação de como se constrói o preço”, disse a líder do PRC, ao mesmo tempo que lamentou que esteja a ser difícil a mobilização de pessoas para a constituição de «piquetes» informativos junto dos postos de combustível.

Embora não esteja a promover qualquer boicote em particular, o Partido da Nova Democracia emitiu também um comunicado, onde “incentiva os portugueses a exercerem o seu direito à indignação. Buzinando, fazendo marchas lentas, não consumindo combustível vendido pelas companhias que mais aumentos fazem, fazendo associações para em nosso nome apresentarem acções judiciais contra as empresas, e respectivos administradores, que não respeitam as leis de mercado”. “A Nova Democracia está disponível para se juntar a todas as acções legítimas, que surjam para defender a dignidade dos cidadãos. E está disponível para as promover”, frisa ainda o comunicado, que lança ainda um repto: “A resignação e o silêncio perante o que se passa em Portugal só será possível se os portugueses tiverem nascido para serem escravos ou cidadãos de terceira categoria”

segunda-feira, 26 de maio de 2008

A LUSA falou com Manuela Magno

Dias 1, 2 e 3
Dois movimentos apelam ao boicote ao consumo de combustíveis no início de Junho

26.05.2008 - 12h53 Lusa

O aumento do preço dos combustíveis está a motivar a organização de dois boicotes ao abastecimento nos postos de revenda nos três primeiros dias de Junho, com o objectivo de diminuir os lucros das empresas.

Um dos apelos ao boicote, que há semanas circula na Internet, pede aos automobilistas para não comprarem gasolina nos postos de combustível da Galp, BP e Repsol nos dias 1, 2 e 3 do próximo mês.

“Vamos fazer a diferença!”, “Juntos teremos força para baixar os lucros destes gigantes”, diz o texto do pedido de boicote referindo-se às três empresas. Os autores deste apelo sugerem a utilização de bombas de outras marcas, em alternativa àquelas três.

A ex-candidata presidencial Manuela Magno é autora de um outro boicote, mas total, apelando que nos três primeiros dias de Junho não seja feito qualquer abastecimento de combustível, seja qual for o posto.

Este pedido circula na Internet, mas também através de mensagens de telemóvel, disse à Lusa Manuela Magno, envolvida no processo de criação do Partido Respublica e Cidadania.

Falta de explicação dos preços é “inaceitável”

Manuela Magno explicou à Lusa que o boicote se deverá estender a todos os postos, dado que a quase totalidade é abastecida pela refinaria da Galp.

Na opinião desta activista, “seria já muito importante e muito significativo” se as quebras nas vendas de combustíveis rondassem em média os 50 por cento por dia.

“Há razões para [as pessoas] aderirem maciçamente ao protesto. É inaceitável que não haja uma explicação cabal que justifique o elevado preço dos combustíveis nem uma explicação de como se constrói o preço”, disse.

A ex-candidata presidencial lamentou que esteja a ser difícil a mobilização de pessoas para a constituição de “piquetes” informativos junto dos postos de combustível.

quarta-feira, 21 de maio de 2008

COMBUSTÍVEIS: Dias 1, 2 e 3 de Junho BOICOTE TOTAL!

Dias 1, 2 e 3 de Junho BOICOTE TOTAL!

NÃO ABASTEÇA em NENHUM POSTO


ATENÇÃO: Circula um apelo para que nos dias 1, 2 e 3 de Junho NÃO se ABASTEÇA NA BP, GALP, REPSOL! e sugere-se que "Nesses dias abasteçam em outros postos de combustíveis tais como a Esso, Total, Continente (antigo Carrefour), Intermarché, Jumbo e Eleclerc!"

Cuidado, por exemplo, O INTERMARCHÉ compra os combustíveis na GALP!!!!!

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Resposta a um cidadão atento

Caro Hugo Lourenço,

Muito obrigada pelas questões, pertinentes, que nos coloca.

Tentaremos responder às suas questões, à luz da Constituição da República Portuguesa (CRP) e dos princípios orientadores do PRC.

1. “É pela criação de novos partidos que passa a mudança da realidade política e social portuguesa”?

Sim, mas não apenas!

De acordo com o Artigos 10º e 51º da CRP, a expressão da vontade popular e a organização do poder politico são feitas através de partidos políticos. [Lembro que apenas se podem candidatar às eleições legislativas e europeias cidadãos integrados em listas de partidos políticos].
A criação de novos partidos é importante na medida em que reflecte a vontade de um grande número de cidadãos descontentes com a actual situação, situação pela qual são responsáveis os ditos “partidos de governo”, e que, embora não se revendo em nenhum dos actuais partidos políticos, não se acomodam nem se resignam e desejam ser parte activa na procura de soluções para a mudança.

A mudança é possível se cada um de nós, individual ou colectivamente enquanto membro de associações [cívicas, de índole partidária ou não; sócio-culturais, tais como clubes desportivos ou associações artísticas; organizações não governamentais; organizações profissionais, etc], assumir uma postura activa, informando-se, reflectindo, argumentando, avançando proposta concretas e contribuindo, assim, para a construção da mudança. A cidadania como prática.

2. “Temo o risco de nos tornarmos num país multipartidário, fomentando mais a instabilidade política”.

O facto de muitos portugueses estarem unidos na crítica à forma como Portugal tem sido governado nos últimos anos, o que se manifesta, parcialmente, em:
- dois milhões de portugueses abaixo do limiar de pobreza,
- taxas de desemprego inaceitáveis,
- crescente insegurança de pessoas e bens,
- justiça lenta e cara e, portanto, “injusta”,
- insucesso escolar,
- aumento galopante dos combustíveis,
- ausência de transparência nas decisões políticas,
- inexistência de informação e debate político, nomeadamente nas questões da integração europeia, [O tratado de Lisboa deveria ter sido referendado],
- crescente fosso entre “eles”, os políticos, e “nós”, o povo,

não implica que estejamos todos de acordo quanto ao que deve ser feito e como deve ser feito.

O Partido Respublica e Cidadania quer motivar e envolver os cidadãos na procura de soluções construídas colectivamente, na certeza que a política se prende com a gestão da coisa pública de forma transparente, autêntica e solidária, no respeito pelo interesse do bem comum, sem clientelismos e rejeitando a promiscuidade entre o público e o privado.

O oposto de “multipartidário” é “partido único”. Espero que ao usar esse termo se quisesse referir a MUITOS partidos e não a “um apenas”.

O sistema democrático é multipartidário por natureza.

A instabilidade política não será fruto do número de partidos mas da qualidade dessas organizações.

Quantos mais partidos com representantes eleitos, menor a possibilidade da existência de maiorias absolutas de qualquer um deles. É fundamental saber governar sem maioria absoluta. A transparência politica associada à competência técnica, manifestada em propostas que respeitem e defendam a coisa pública - a respublica [i.e., o património histórico-cultural, o património geográfico-ambiental, e os recursos naturais e económicos comuns] - deve ser a prática politica normal. Cidadania como prática e com consciência pelo interesse público.


3. E se for pela criação de novos movimentos, será pela criação de dois ou três ou quatro movimentos/futuros partidos(?); ou será que uma vez unificados, a caminhar num mesmo sentido – mudar portugal – conseguiriam apresentar-se como uma alternativa mais digna aos portugueses e com verdadeira força para as muito próximas eleições?

A “unidade” de movimentos ou partidos políticos não é equivalente a “dignidade”. A dignidade reflecte a seriedade e boa-fé dos ditos movimentos ou partidos. O que nasce separado poderá, em função das semelhanças de princípios, de actuação e de propostas, vir a unir-se.

Quanto à “força” da alternativa, essa dependerá, não só das propostas de cada movimento/partido e da sua capacidade para se dar a conhecer, mas , em última instância, do número de cidadãos que as apoie.

4. Seria interessante realizarem algumas iniciativas, nomeadamente debates ou conferências, com estes movimentos para que cidadãos já descrentes, pudessem verdadeiramente verificar a importância destes novos movimentos.

Estamos totalmente de acordo com esta sugestão.

quinta-feira, 1 de maio de 2008

Maio Maduro Maio

Maio maduro Maio
Quem te pintou
Quem te quebrou o encanto
Nunca te amou
Raiava o Sol já no Sul
E uma falua vinha
Lá de Istambul

Sempre depois da sesta
Chamando as flores
Era o dia da festa
Maio de amores
Era o dia de cantar
E uma falua andava
Ao longe a varar

Maio com meu amigo
Quem dera já
Sempre depois do trigo
Se cantará
Qu'importa a fúria do mar
Que a voz não te esmoreça
Vamos lutar

Numa rua comprida
El-rei pastor
Vende o soro da vida
Que mata a dor
Venham ver, Maio nasceu
Que a voz não te esmoreça
A turba rompeu

Zeca Afonso